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Vitamina D – qual a sua importância no organismo?

A vitamina D é uma vitamina importante para a regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo, ajudando a fortalecer os ossos e dentes, além de melhorar o sistema imunitário e ajudar na prevenção de algumas doenças, como diabetes e tensão alta.

Segundo alguns estudos, a falta de vitamina D pode ainda aumentar o risco de depressão em pessoas com mais de 50 anos. Esta vitamina é útil para prevenir a depressão e também ajudar no tratamento de pacientes que já apresentam quadro depressivo.

Na forma da vitamina D3, ou colecalciferol, esta vitamina é produzida no organismo através da exposição da pele à luz solar, ou pode ser obtida através do consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite.

Já na forma da vitamina D2, ou ergocalciferol, essa vitamina está presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos.

Estima-se que uma boa parte da população portuguesa apresente carência desta vitamina, apesar de em Portugal não existirem estudos epidemiológicos acerca da prevalência de valores inadequados de vitamina D. Todavia, vários estudos europeus mostram proporções importantes de carência de vitamina D na população, sendo expectável que a realidade portuguesa seja semelhante.

Para que serve a vitamina D

As principais funções da vitamina D incluem:

  • Fortalecimento de ossos e dentes, pois aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino e facilita a entrada desses minerais nos ossos, que são essenciais para a sua formação;
  • Prevenção da diabetes, porque atua na manutenção da saúde do pâncreas, que é o órgão responsável pela produção de insulina, a hormona que regula os níveis de glicose no sangue;
  • Reforço do sistema imunitário, prevenindo o surgimento de gripes e constipações;
  • Redução da inflamação do organismo, ajudando na prevenção e combate de doenças autoimunes, como psoríase, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e lúpus;
  • Melhoria da saúde cardiovascular, prevenindo o surgimento da tensão alta, enfarte, AVC e aterosclerose;
  • Fortalecimento muscular, já que a vitamina D participa do processo de formação dos músculos e promove a força muscular, prevenindo as quedas entre os idosos.

 

Além disso, a vitamina D participa da produção de queratinócitos, que são as células responsáveis por manter a hidratação e suavidade da pele.

A vitamina D é necessária para diversos processos no organismo e, por isso, é importante que a sua concentração no sangue esteja em níveis adequados.

Fontes de vitamina D

A principal fonte de vitamina D é a sua produção na pele, o que acontece a partir da exposição aos raios solares. Por isso, é indicado que as pessoas de pele clara apanhem sol pelo menos 15 minutos por dia, enquanto as pessoas com a pele morena ou negra devem permanecer pelo menos 30 minutos expostas à luz solar.

O ideal é que a exposição aconteça diariamente, com os braços e pernas expostos e que seja até às 10h ou após as 16h, sem uso de protetor solar. No entanto, se a exposição ao sol acontecer entre as 10 e 16 horas, o uso do protetor solar é recomendado.

Além da exposição ao sol, a vitamina D também pode ser obtida através de alguns alimentos, sendo os principais:

  • Óleo de fígado de peixes;
  • Salmão;
  • Frutos do mar;
  • Manteiga;
  • Gema de ovo;
  • Leite e derivados.

 

É importante que o consumo destes alimentos faça parte de uma alimentação saudável e equilibrada, orientada por um nutricionista. O consumo de alimentos ricos em vitamina D não é suficiente para suprir as necessidades diárias desta vitamina e, por isso, é importante a exposição diária ao sol.

Em situações em que não seja possível a exposição ao sol, como acontece em países mais frios, ou de pessoas que possuem problemas de saúde que diminuem a absorção de gorduras, pode ser necessário o uso de suplementos de vitamina D.

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Deficiência de vitamina D

A deficiência de vitamina D pode ser causada pela baixa ingestão de alimentos fonte dessa vitamina, pouca exposição à luz do sol ou pela presença de algumas situações, como pessoas com dieta vegetariana ou que passaram por cirurgia bariátrica, ou pessoas com algum problema de saúde, como insuficiência renal e doenças inflamatórias intestinais.

Alguns sintomas e sinais causados pela deficiência de vitamina D no organismo incluem a diminuição dos níveis de cálcio e fósforo no sangue, dor e fraqueza muscular, enfraquecimento dos ossos, osteoporose nos idosos, raquitismo em crianças e osteomalacia (enfraquecimento e desmineralização óssea associada ao processo de envelhecimento e que torna os ossos vulneráveis a distorções e fraturas) nos adultos.

Excesso de vitamina D

O excesso de vitamina D no organismo geralmente acontece com o uso de suplementos e pode causar o enfraquecimento dos ossos, a elevação dos níveis de cálcio na corrente sanguínea, o que pode levar ao desenvolvimento de pedras nos rins e arritmia cardíaca.

Os principais sintomas do excesso de vitamina D são falta de apetite, náuseas, vómitos, aumento da frequência urinária, fraqueza, tensão alta, sede, comichão na pele e agitação.

Se possui algum tipo de sintoma que possa estar associado à carência (ou excesso) de vitamina D consulte o seu médico.

Os valores da presença desta vitamina no seu organismo podem ser verificados através de uma simples análise ao sangue, que pode solicitar junto do seu médico de família.  A partir daí, e caso tenha alguma alteração face aos valores de referência, informe-se junto de um nutricionista sobre qual a melhor forma de organizar o seu plano alimentar, combinando com os períodos de exposição solar diária.

Se quiser saber mais sobre como fazer escolhas mais saudáveis na sua alimentação diária, ou simplesmente gostaria de esclarecer as suas dúvidas alimentares, lembramos que o serviço de nutrição está incluído em qualquer modalidade de adesão aos nossos clubes. Para mais informações clique aqui ou contacte-nos através do nº 258 847 555 (Viana do Castelo) ou nº 258 938 554 (Ponte de Lima).

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