Exercício físico em dias quentes

🌞 Exercício Físico em Dias Quentes: Riscos, Estratégias e Segurança.

Com a chegada do verão, a motivação para a prática de exercício físico tende a aumentar. No entanto, o calor intenso representa um desafio importante ao organismo durante o esforço físico, exigindo maior atenção, preparação e conhecimento.

Este artigo apresenta os principais efeitos do calor na prática  de exercício físico, e estratégias eficazes de adaptação.


🔥 O impacto do calor no organismo durante o exercício

Durante a prática de atividade física, o corpo aumenta naturalmente a sua temperatura. Em ambientes quentes, essa elevação ocorre mais rapidamente, potenciando riscos como:

  • Hipertermia (excesso de temperatura corporal), podendo levar à exaustão ou, em casos mais graves, ao golpe de calor (Sawka et al., 2011);

  • Desidratação, que reduz o volume plasmático, dificultando a circulação sanguínea e sobrecarregando o sistema cardiovascular (Cheuvront & Kenefick, 2014);

  • Aumento da perceção de esforço, com redução do desempenho e maior fadiga (Nybo et al., 2014).

Estas respostas fisiológicas podem comprometer a segurança e eficácia do treino, especialmente se praticar ao ar livre.

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🧠 Aclimatação ao calor: adaptação fisiológica comprovada

A exposição progressiva e controlada ao calor permite ao organismo adaptar-se de forma eficiente, num processo denominado aclimatação. A evidência científica demonstra que:

  • A aclimatação, realizada ao longo de 7 a 14 dias, melhora a capacidade de sudorese, favorecendo o arrefecimento natural do corpo;

  • A frequência cardíaca é reduzida em esforço, com menor carga fisiológica;

  • O corpo tolera melhor a temperatura elevada, aumentando a segurança e a performance (Périard et al., 2021).

 

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Recomendações práticas para treinar com segurança no calor

🕒 1. Escolher os horários mais frescos

Recomenda-se a prática no início da manhã ou ao final da tarde, evitando as horas de maior calor (10h–16h). Treinar em locais sombreados ou com vegetação ajuda a reduzir a exposição térmica.

💧 2. Assegurar uma hidratação adequada

  • Ingestão de 500 ml de água 2–3 horas antes do treino;

  • Reforço com 150–200 ml de água a cada 15–20 minutos durante o esforço;

  • Após treinos prolongados (>1 hora), é aconselhável repor eletrólitos (sódio, potássio) (Casa et al., 2000).

👕 3. Utilizar vestuário técnico

Roupa leve, respirável e de cor clara facilita a evaporação do suor. É essencial aplicar protetor solar (FPS ≥30), usar boné e óculos escuros.

❄️ 4. Recorrer a estratégias de arrefecimento

  • Toalhas húmidas e frias na nuca, axilas ou pulsos antes e após o treino;

  • Consumo de bebidas frescas;

  • Técnicas como o palm cooling (arrefecimento das palmas das mãos) mostraram aumentar a resistência em exercícios prolongados (Grahn et al., 2012).

⏳ 5. Adaptar gradualmente a intensidade

Nos primeiros dias de calor intenso, recomenda-se reduzir a duração e intensidade dos treinos, permitindo ao corpo adaptar-se de forma segura.

🚨 6. Reconhecer sinais de alerta

Tonturas, náuseas, batimentos cardíacos acelerados, confusão mental ou cãibras musculares podem indicar sobrecarga térmica. Nestes casos, deve-se interromper o exercício, procurar sombra, hidratar-se e, se necessário, solicitar apoio médico.


❄️ Treinar com conforto e segurança no AXIS WELLNESS

No AXIS WELLNESS, a saúde e o bem-estar dos praticantes são prioridades. Por esse motivo, todas as áreas de treino estão equipadas com sistemas de climatização e ventilação controlada, que garantem:

  • Um ambiente fresco e estável, ideal para a prática segura de exercício físico;

  • Maior conforto térmico, mesmo nos dias de maior calor exterior;

  • A possibilidade de manter a regularidade da prática, sem comprometer o desempenho nem os objetivos de saúde.

Assim, os praticantes podem continuar a trabalhar na sua performance, no controlo de peso, na reabilitação ou simplesmente na manutenção do seu bem-estar, sem correrem os riscos associados ao calor excessivo.

Conclusão

Treinar com calor não tem de ser perigoso, desde que se adotem estratégias adequadas e se respeitem os limites do corpo. A preparação, a hidratação, o vestuário adequado e a aclimatação gradual são medidas essenciais para manter a prática segura e eficaz.

No AXIS WELLNESS, os praticantes têm à disposição condições ideais para manter a consistência dos treinos com conforto, segurança e acompanhamento profissional, mesmo nas épocas mais quentes do ano.

Para mais informações sobre os nossos serviços clique aqui  ou ligue para o nº 258 847 555 (Viana do Castelo) e teremos todo o gosto em acompanhá-lo nesta jornada de bem-estar!

📚 Referências 

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Alimentação no verão – 5 erros a evitar

Com a chegada do verão e das tão desejadas férias, é natural que os dias fiquem mais leves, os horários mais flexíveis e os momentos de descontração se multipliquem. Mas, neste cenário de calor, sol e convívio, há erros alimentares muito comuns que, se evitados, podem fazer toda a diferença no nosso bem-estar e saúde. Vamos descobrir quais são?

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1. Saltar refeições: Um clássico estival

É verão. Dormimos até mais tarde, estendemos a toalha na praia, perdemo-nos nas caminhadas ao final do dia e, sem dar conta, saltamos uma ou outra refeição. O problema? O organismo ressente-se.

Mesmo de férias, é fundamental manter uma estrutura alimentar regular. Um pequeno-almoço completo e tomado com calma pode ser o melhor começo. Durante o dia, aposte em refeições leves, mas completas. Uma boa sandes pode ser uma excelente opção, desde que preparada com atenção: pão escuro, fonte de proteína (como ovo, atum, frango ou tofu) e legumes frescos fatiados. Para dar aquele toque crocante e nutritivo, frutos oleaginosos como nozes ou amêndoas são ótimos aliados.

Leve sempre consigo snacks saudáveis, como fruta da época ou um punhado de frutos secos. Assim evita cair na tentação dos lanches rápidos e pouco nutritivos.

PODE TER INTERESSE EM LER: As frutas e legumes do Verão

2. Desidratação: um inimigo silencioso

No verão, a sede nem sempre é suficiente para sinalizar a necessidade real de hidratação. E desidratarmo-nos é mais fácil do que pensamos.

A recomendação geral aponta para um consumo de 1,5 a 2 litros de água por dia. Mas atenção: esta necessidade varia conforme a idade, o nível de atividade física e até o tempo que passamos ao sol. O ideal é distribuir a ingestão de água ao longo do dia, não só com bebidas, mas também através de alimentos ricos em água, como frutas e legumes.

Dica prática? Tenha sempre uma garrafa de água por perto e torne o consumo de líquidos um hábito consciente.

PODE TER INTERESSE EM LER: 6 dicas para beber mais água ao longo do dia

3. Gelados: sim, mas com moderação

Quem resiste a um gelado nos dias de calor? A verdade é que é fácil exagerar, especialmente quando os gelados se tornam presença habitual nas tardes quentes.

PODE TER INTERESSE EM LER: GELADOS – VALOR ENERGÉTICO DOS GELADOS MAIS CONSUMIDOS NO VERÃO

A maior parte dos gelados industriais é rica em açúcares e gorduras. Uma alternativa saudável? Gelados caseiros, feitos com fruta congelada e pouco ou nenhum açúcar adicionado. Smoothies e sorvetes à base de fruta são também boas opções, especialmente os de origem vegetal, que combinam frescura com um valor nutricional mais equilibrado.

Aproveite as frutas da época para criar as suas próprias receitas refrescantes!

PODE TER INTERESSE EM LER: As frutas e legumes do Verão

4. Jantares pesados: a armadilha da esplanada

No verão, os dias parecem não ter fim. E as noites, passadas em boa companhia, pedem petiscos, pratos cheios de sabor e muitas vezes, de calorias.

Depois de um dia de refeições mais leves ou até irregulares, é comum compensarmos ao jantar. O ideal? Comer uma sopa antes de sair ou apostar em entradas simples e pratos principais equilibrados. Evite molhos pesados, fritos e refeições excessivas. O seu estômago (e o seu sono) vão agradecer.

5. Álcool em excesso: uma ilusão calórica

Os sunsets à beira-mar, as festas e os reencontros com amigos trazem consigo o aumento do consumo de álcool. Mas atenção: estas bebidas são fontes de “calorias vazias” e fornecem energia sem nutrientes.

Os destilados como gin, vodka ou whisky têm teores alcoólicos mais altos e, consequentemente, mais calorias. O álcool também é diurético, o que acentua a perda de água e a desidratação. Por isso, moderação é a palavra-chave. Nunca beba álcool na praia, opte por água. E quando consumir álcool, intercale sempre com copos de água.

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Em resumo…

O verão é para aproveitar com sol, amigos, bons momentos e também boas escolhas alimentares. Manter uma alimentação equilibrada nesta época do ano é possível, sem abrir mão dos prazeres da estação. Com um pouco de planeamento e consciência, é fácil evitar os erros mais comuns e desfrutar de um verão mais saudável, leve e cheio de energia.

E não se esqueça: manter a rotina de treino é essencial para o seu equilíbrio físico e mental nesta altura do ano. No AXIS WELLNESS continuamos consigo, sempre prontos para o ajudar a manter o foco e a motivação.

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Sinais de que o treino está a resultar.

Faz exercício com regularidade, mas olha-se ao espelho e… nada muda? Não sente aquela dor muscular “boa” no dia seguinte? Começa a questionar: será que o meu treino está mesmo a dar resultado?

A verdade é que, muitas vezes, os sinais de progresso não são tão óbvios como gostaríamos. E, mais importante ainda, o progresso não vive apenas da balança ou dos músculos a crescer à vista desarmada.

Existem outros sinais (mais subtis, mas bastante reveladores) de que o seu treino está a funcionar como deve ser. Vamos explorá-los?


1. Nem todas as dores são boas dores

Há quem diga “no pain, no gain”. Mas isso já foi chão que deu uvas.

Se sente dores persistentes, tensões musculares estranhas ou está sempre com pequenas lesões, o seu corpo pode estar a pedir ajuda. Pode ser sinal de excesso de treino (o famoso overtraining) ou simplesmente má execução dos exercícios.

➡️ Ajuste o plano. Um personal trainer pode ser uma mais-valia aqui, não para reinventar a roda, mas para garantir que está a usá-la bem.


2. Está sempre a querer mais? Isso é ótimo.

Começou o seu novo plano de treinos há meses mas continua a perseguir novos e mais ambiciosos objetivos. Isso só pode significar uma coisa: o seu atual plano de treinos é indicado para si. 

À medida que se familiariza com o tipo de treinos adequado aos seus objetivos, é natural que possa sentir que está a estagnar. No entanto, esse é um sentimento ilusório – significa, antes de mais, que o seu corpo, o cérebro e sistema nervoso se acostumaram à rotina; não necessariamente que o seu treino deixou de ser eficaz.

Se deseja quebrar a rotina mas sente que o seu plano de treinos o está a ajudar a progredir, considere aumentar a intensidade ou a duração do mesmo em vez de mudar totalmente.

➡️ Não mude só por mudar. Aumente a intensidade, o tempo ou a carga, e veja os resultados aparecerem naturalmente.


3. Sente-se com mais energia no dia-a-dia

Este é um dos melhores indicadores para saber se o seu treino está no caminho certo.

Mesmo depois de uma sessão puxada, se não sente aquele cansaço que “derruba”, mas sim uma energia renovada, o seu corpo está a reagir positivamente.

➡️ O exercício deve dar-lhe energia, não tirá-la.


4. Está a alcançar os seus próprios objetivos

Não importa se são pequenas vitórias, como subir escadas sem perder o fôlego, ou metas maiores como correr 10 km. Se está a atingir os seus objetivos, então está no caminho certo.

➡️ Mantenha o rumo. Como se costuma dizer: “If it ain’t broke, don’t fix it.”


5. Come e o corpo equilibra

Treinar bem não é só para perder peso, é para manter o corpo eficiente. O seu metabolismo agradece, e isso nota-se: pode comer com mais liberdade (e prazer), e o corpo gere melhor aquilo que consome.

O metabolismo varia de pessoa para pessoa. Mas uma das vantagens de treinar com regularidade é poder comer alimentos como massas ou pizzas sem ganhar peso com facilidade.

Se não está a perder peso como gostaria, experimente aumentar o esforço aos poucos, de forma segura e consistente.

Evite pressas. Forçar demais pode causar lesões ou desmotivação. E lembre-se: o peso pode estar a aumentar porque está a ganhar músculo, um personal trainer pode ajudá-lo a entender melhor essas mudanças.

➡️ Atenção: ganhar peso não é sempre mau sinal, pode ser músculo! Mais uma vez, um bom profissional ajuda a interpretar esses números.


6. Não está a arranjar desculpas

Quando o treino está alinhado consigo, não há procrastinação. Há motivação.

Se dá por si a evitar o treino, talvez esteja na altura de mudar a abordagem: novo local, novo horário, ou uma simples mudança na playlist.

➡️ A chave é encontrar um treino que respeite a sua rotina e o seu gosto.


Conclusão

Nem sempre os resultados se veem ao espelho ou na balança. Mas se sente mais energia, atinge objetivos, mantém a motivação e sente o corpo a funcionar bem,  então o seu treino está, sim, a dar frutos.

Se ainda não reconhece estes sinais, não desanime. Pode ser apenas uma questão de afinar a sua rotina, e nada melhor que falar com um personal trainer sobre as suas dúvidas.

Seja qual for o ponto em que está, ouça o seu corpo, mantenha o foco e, acima de tudo, desfrute do processo.

Quer saber como podemos ajudá-lo a atingir os seus objetivos? Ligue para o 258 847 555 ou clique aqui  para ficar a conhecer as condições do nosso clube.

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As barras de proteína são uma escolha saudável?

As barras de proteína tornaram-se, nos últimos anos, uma presença constante nas mochilas de atletas, trabalhadores apressados e até nas prateleiras de supermercados “fitness friendly”.

PODE TER INTERESSE EM LER: A moda dos iogurtes proteicos – será que são para todos?

Com promessas de conveniência, saciedade e aporte proteico, têm sido promovidas como uma solução moderna para um problema antigo: como alimentar-se bem quando o tempo escasseia?

Mas será que estas barras são realmente uma escolha saudável para o nosso dia a dia?

1. O que está mesmo dentro da barra? A importância da composição nutricional

A proteína é, sem dúvida, o ingrediente estrela, mas nem todas as proteínas são iguais. As barras podem conter proteínas de origem animal, como o whey (derivado do soro do leite), ou vegetal, como as proteínas de soja, ervilha ou cânhamo.

Além disso, cada barra pode apresentar quantidades muito diferentes de açúcar, gordura e fibra. O truque está em ler o rótulo com atenção. Opte por barras com:

  • Mais de 10g de proteína por unidade

  • Baixo teor de gordura saturada

  • Pouco ou nenhum açúcar adicionado

Ou seja, não basta que diga “proteína” na embalagem, é preciso ver o que mais está a acompanhar essa proteína.

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2. Açúcar: o inimigo silencioso

Um dos maiores “pecados” escondidos nestes produtos é o açúcar. Algumas barras, sob o disfarce de saudáveis, chegam a ter tanto açúcar quanto uma barra de chocolate convencional.

Dê preferência a barras adoçadas naturalmente (com tâmaras, por exemplo) ou com adoçantes naturais como o stevia ou eritritol. Evite aquelas com xarope de milho, frutose concentrada ou açúcar invertido, que nada contribuem para a saúde a longo prazo.

PODE TER INTERESSE EM LER: 7 sinais que está a ingerir demasiado açúcar

3. O tamanho importa, e muito

Nem todas as barras têm a mesma dose. Algumas são pequenas e ideais para um snack, outras são quase uma refeição completa. Uma boa referência para um lanche equilibrado será uma barra entre 50 a 60g, com um teor proteico mínimo de 10g e não mais do que 200 kcal, dependendo do seu objetivo (emagrecimento, manutenção ou ganho de massa muscular).

PODE TER INTERESSE EM LER: Será que deve tomar batidos proteicos?

4. Quanto mais natural, melhor

Barras proteicas são, por definição, alimentos processados. Isso não as torna automaticamente más, mas exige cautela. Dê preferência a produtos com listas de ingredientes curtas e compreensíveis. Se parece um químico e não um alimento, pense duas vezes.

Evite barras com muitos aditivos artificiais, corantes, aromatizantes e conservantes. A natureza continua a ser a melhor fonte de nutrição.


Conclusão: Aliadas, sim, mas com critério

As barras de proteína podem ser uma excelente opção em momentos estratégicos: um pós-treino, um dia corrido sem tempo para preparar algo ou até como complemento num plano alimentar com carência de proteína. Contudo, não devem substituir refeições completas nem justificar uma alimentação pobre em alimentos frescos e naturais.

Como em tudo na vida (e na alimentação), o equilíbrio é a chave.

Antes de incorporar estas barras com regularidade no seu dia a dia, consulte um nutricionista. Só um profissional poderá ajustar a escolha à sua realidade, necessidades e objetivos.

Lembre-se: comer bem não tem de ser complicado, basta que seja consciente.

Para mais informações sobre a ingestão de proteína mais adequada ao seu caso particular, não deixe de falar com o seu personal trainer, ou agendar uma consulta de nutrição com o Dr. Jorge Guimarães (incluída no valor da sua mensalidade) para esclarecer todas as dúvidas. Se não é nosso sócio clique aqui ou contacte-nos através dos nºs 258 847 555 (Viana do Castelo)

Referências bibliográficas:

1. Jovanov P, Sakač M, Jurdana M, Pražnikar ZJ, Kenig S, Hadnađev M, Jakus T, Petelin A, Škrobot D, Marić A. High-Protein Bar as a Meal Replacement in Elite Sports Nutrition: A Pilot Study. Foods. 2021 Oct 29;10(11):2628. doi: 10.3390/foods10112628. PMID: 34828911; PMCID: PMC8617883.

2. Pang, M.; Trier, C.; Alexon, C.; Johnston, C.S. Daily ingestion of protein bars (with or without added fiber) increased energy intake and body fat mass after one week in healthy adults: A crossover trial. J. Funct. Foods 2023, 104, 1055472. 

3. Pesta DH, Samuel VT. A high-protein diet for reducing body fat: mechanisms and possible caveats. Nutr Metab (Lond). 2014 Nov 19;11(1):53. doi: 10.1186/1743-7075-11-53.

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Mudar o estilo de vida? Começa com 1% por dia!

Num mundo obcecado por resultados rápidos e mudanças drásticas, a ideia de melhorar apenas 1% por dia pode parecer pequena demais para fazer diferença. Mas é precisamente essa constância silenciosa que conduz a transformações reais e duradouras.

A regra do 1% é simples: melhora um pouco todos os dias, e com o tempo, os resultados tornam-se extraordinários.

Este princípio é o segredo de muitos atletas, profissionais de alto rendimento e pessoas comuns que decidiram mudar o seu corpo e estilo de vida sem pressa, sem atalhos, apenas com foco e consistência.


📈 O Poder do crescimento composto

A matemática é clara: melhorar 1% ao dia não equivale apenas a ser 365% melhor ao fim de um ano, é tornar-se 37 vezes melhor. Isto acontece devido ao crescimento composto, em que cada melhoria se acumula e potencia a anterior, criando um ciclo de evolução contínua.

Pequenos esforços diários, ao longo do tempo, produzem mudanças gigantescas. Da mesma forma, pequenos deslizes frequentes também se acumulam, mas em sentido contrário.


💡 Por que a regra do 1% funciona

1. Evita a sobrecarga e a procrastinação

Mudar tudo de uma vez é o caminho mais rápido para desistir. A Regra do 1% elimina essa pressão. Ao focares-te em pequenas melhorias diárias, como fazer mais uma repetição, comer um pouco melhor, ou dormir mais 15 minutos, está a construir uma base sólida, sem desgaste.

Vários estudos mostram que criar novos hábitos leva, em média, 66 dias. Ao começar pequeno, está a respeitar o seu ritmo e a garantir que a mudança seja sustentável.


2. Gera motivação com pequenas vitórias

Cada pequena conquista liberta dopamina, o neurotransmissor da motivação. Essa sensação de progresso, por mais mínima que pareça, alimenta a sua vontade de continuar.

A Harvard Business Review destaca o princípio do progresso como um dos maiores motivadores para a ação. Avançar um pouco todos os dias reforça a confiança e mantém-no no caminho.


3. Cria hábitos duradouros

Transformações extremas tendem a desaparecer com a mesma rapidez com que surgem. Já os pequenos ajustes, feitos de forma consistente, tornam-se parte da sua identidade. Como diz James Clear, autor de Atomic Habits: “Cada ação é um voto para a pessoa que quer ser.”


4. Aplica-se a todas as áreas da vida saudável

A Regra do 1% pode ser aplicada de forma prática em qualquer área:

  • No treino: Adiciona uma repetição extra, um minuto de cardio, ou ajuste ligeiramente a carga. É assim que se constroem corpos fortes.

  • Na nutrição: Tire uma colher de açúcar, acrescente uma porção de vegetais, e veja como os seus hábitos alimentares evoluem.

  • No descanso: Dormir melhor um pouco por dia transforma não só o seu corpo, mas também a sua clareza mental e energia.

  • No bem-estar: Mais 10 minutos de caminhada, mais um copo de água, mais uma respiração consciente.


🛠 Como colocar a regra do 1% em prática

Não precisa de mudar tudo. Só precisa de começar.

  • Comece com algo tão pequeno que não possa falhar.

  • Seja consistente, mesmo nos dias em que não está no seu melhor.

  • Registe o progresso. Veja como as pequenas vitórias se acumulam.

  • Ajuste com o tempo. O que começa como um hábito simples evolui para algo poderoso.


✨ Conclusão: de grão em grão, construa a melhor versão de si!

A Regra do 1% ensina-nos que a verdadeira transformação não acontece com dietas milagrosas, treinos extremos ou mudanças drásticas. Acontece com constância, intenção e paciência.

Se hoje melhorar só 1%, amanhã estará mais perto do corpo e da vida que deseja. O tempo vai passar de qualquer forma , por isso, que ele passe enquanto se torna melhor, passo a passo.

Quer dar esse primeiro passo com orientação? Saiba mais informações sobre como adotar um estilo de vida mais saudável, equilibrado e duradouro, clicando aqui, ou contactando-nos através do nº 258 847 555. Estamos aqui para o(a) acompanhar, um dia de cada vez.

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O exercício pode salvar vidas – literalmente!

Uma nova investigação apresentada na maior conferência mundial de oncologia (ASCO) e publicada no respeitado New England Journal of Medicine vem reforçar aquilo que já se começa a dizer em voz alta:
mexer o corpo pode salvar vidas.

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🔍 O que descobriram os cientistas?

Durante mais de 10 anos, 889 sobreviventes de cancro do cólon foram acompanhados.

👉 Metade recebeu apenas conselhos básicos sobre estilo de vida saudável.
👉 A outra metade fez parte de um programa estruturado de exercício, com apoio de profissionais do movimento durante 3 anos.

E os resultados não deixaram margem para dúvidas:

  • O grupo de exercício teve sobrevida livre de doença significativamente maior, com redução de risco de recidiva.

  • Observou‑se também aumento da sobrevida global e melhoria na capacidade funcional, com apenas um ligeiro aumento em eventos musculoesqueléticos facilmente geridos.

  • É a primeira evidência robusta (nível 1) que comprova o efeito direto do exercício na sobrevivência ao cancro do cólon.

  • Demonstra que programas de treino supervisionado, com frequência e duração consistentes, fazem diferença real na saúde a longo prazo.

  • ✅ 28% menos risco de o cancro voltar ou de surgir um novo.

  • ✅ 37% menos risco de morte.

PODE TER INTERESSE EM LER: Exercício físico após diagnóstico de cancro: barreiras e benefícios

💡 O mais incrível?

Este é o primeiro grande estudo a mostrar que o exercício físico não só melhora o bem-estar, mas aumenta a sobrevivência de forma comprovada. E não estamos a falar de treinos extremos: apenas 150 minutos por semana, com orientação certa.

PODE TER INTERESSE EM LER: Exercício reduz significativamente risco de morte por cancro

E se isto vale para quem teve cancro, imagine o que pode fazer por si!

Treinar com regularidade:
✅ Reduz o risco de doenças graves
✅ Aumenta a tua energia e foco no dia a dia
✅ Fortalece corpo e mente para o que der e vier

PODE TER INTERESSE EM LER: Exercício físico moderado pode reduzir risco de sete tipos de cancro

O AXIS WELLNESS disponibiliza serviços de Exercício Clínico como coadjuvante terapêutico a pessoas portadoras de patologia oncológica.

Dispomos de uma equipa multidisciplinar, com médico especializado em medicina desportiva, fisioterapeutas, nutricionista, e fisiologistas do exercício.

Trabalhamos em articulação com o tratamento prescrito pelo médico que acompanha o paciente. Saibam mais sobre a área de exercício clínico do AXIS WELLNESS clicando aqui ou através dos nºs 258 847 555 (Viana do Castelo)

Burnout: quando o corpo e a mente dizem “basta”

Vivemos numa era acelerada, onde parar é quase um luxo. O trabalho exige sempre mais, as responsabilidades acumulam-se, e o descanso é constantemente adiado. Neste cenário, o burnout surge como um grito do corpo e da mente por equilíbrio.

A Organização Mundial da Saúde reconhece o burnout como uma síndrome causada por stress crónico, particularmente em contextos profissionais. Mas ele não se limita ao local de trabalho. Cuidar de familiares, lidar com problemas de saúde ou simplesmente viver num modo constante de “alerta” também pode levar ao esgotamento.

Mais de metade dos portugueses (57%) dizem já ter estado perto de sofrer um burnout, revela o STADA Health Report 2022. Mas há um caminho de regresso, e o movimento é uma das chaves.


1. O que é o burnout, e como o reconhecer

O burnout não é apenas cansaço: é uma exaustão profunda, física e emocional. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Fadiga crónica

  • Tensão muscular e dores no corpo

  • Perturbações do sono

  • Imunidade fragilizada

  • Apatia e irritabilidade

É um estado que afeta o corpo por inteiro. Mas é precisamente através do corpo que podemos começar a sair dele.

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2. O corpo em movimento: um aliado poderoso na recuperação

Se há algo que o burnout afeta profundamente, é a nossa energia vital. E não há melhor forma de a recuperar do que através da atividade física regular. O exercício é mais do que uma válvula de escape, é uma ferramenta terapêutica real.

Ao praticar atividade física, o corpo liberta endorfinas, serotonina e dopamina, substâncias naturais que reduzem o stress, elevam o humor e combatem a ansiedade. Mas os benefícios não ficam por aí. Através da prática de atividade física irá experimentar:

  • Melhoria da qualidade do sono

  • Aumento da clareza mental e da concentração

  • Redução da tensão muscular

  • Reforço do sistema imunitário

E o mais importante: a prática consistente devolve-nos uma sensação de controlo sobre o nosso próprio bem-estar, algo que o burnout tende a roubar.

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3. O papel dos ginásios na recuperação

Os ginásios oferecem mais do que máquinas e pesos — oferecem estrutura, ambiente e motivação. Num momento em que a energia mental está em baixo e a desorganização interna é grande, entrar num espaço onde tudo está pensado para o movimento e o desenvolvimento físico, pode ser profundamente regenerador.

Aqui estão algumas razões pelas quais o ginásio pode ser um pilar na recuperação:

  • Rotina: ter um horário definido para treinar traz estabilidade e previsibilidade.

  • Ambiente positivo: estar rodeado de pessoas focadas em cuidar de si mesmas gera motivação e sensação de pertença.

  • Acompanhamento técnico: instrutores ajudam a definir limites saudáveis e a adaptar o treino à fase de recuperação.

  • Diversidade de atividades: desde musculação, cardio, treinos funcionais até aulas mais suaves como alongamentos, pilates ou yoga.

Mesmo treinos leves, duas a três vezes por semana, podem marcar a diferença na energia e na autoestima.


4. Começar pequeno e com consistência

Se está em burnout, não é altura de fazer maratonas nem treinos intensos. Comece com o que for possível:

  • 15 minutos de caminhada na passadeira

  • Uma aula de mobilidade ou yoga suave

  • Um circuito leve com apoio de um instrutor

O importante é criar um ritual de movimento, não um castigo. No ginásio, pode encontrar esse espaço seguro para recomeçar, com apoio profissional e foco gradual na recuperação.


5. O burnout pede equilíbrio, não perfeição

Recuperar não é “voltar a ser quem era antes”,  é tornar-se alguém que sabe ouvir o corpo, respeitar os limites e fazer com que cuidar da sua própria saúde seja uma prioridade.

Ao integrar o exercício físico e frequentar um ginásio, está a enviar uma mensagem clara a si mesmo: “Estou a investir na minha recuperação.” Esse gesto, repetido ao longo das semanas, transforma-se em força interior.

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Em resumo: movimento é medicina

O burnout ensina-nos que o ritmo alucinante não é sustentável. E que o caminho de volta à vitalidade passa por fazer menos, com mais intenção. Ao reconhecer os sinais, priorizar o descanso, procurar apoio e colocar o corpo em movimento, começamos uma nova etapa, mais equilibrada, mais consciente e mais saudável.

PODE TER INTERESSE EM LER: Exercício é medicina!


💬 Pronto para retomar o controlo da sua energia e bem-estar?

No AXIS WELLNESS, temos equipas preparadas para o acompanhar neste caminho com empatia, conhecimento técnico e um ambiente positivo. Seja qual for o seu ponto de partida, há um espaço aqui para si, com treinos adaptados, orientação personalizada e atividades que promovem o equilíbrio físico e mental.

Se quer saber como o(a) podemos ajudar a ter um estilo de vida mais saudável, clique aqui ou contacte-nos através do nº 258 847 555 (Viana do Castelo)

Por que desiste do ginásio?

Manter um compromisso regular com o ginásio é, para muitos, uma promessa que começa com entusiasmo mas acaba por se perder ao longo do tempo.

Embora o desejo de melhorar a saúde e o físico esteja presente, existem obstáculos frequentes que afastam as pessoas da sua rotina de treino. Identificar estas razões é o primeiro passo para ultrapassá-las com consciência e determinação.

Conheça a seguir as razões mais comuns que o levam a desistir do ginásio, e como superá-las.

1. Falta de resultados visíveis

O problema: Muitos esperam ver mudanças físicas rápidas e, quando isso não acontece, sentem-se desmotivados.

A solução: Define objetivos realistas e celebra pequenas vitórias — como aumentar a carga num exercício ou melhorar a postura. Progressos internos (mais energia, melhor humor, sono de qualidade) muitas vezes precedem os externos.

PODE TER INTERESSE EM LER: Treina e não vê resultados? Conheça as 6 razões mais comuns.

2. Falta de Tempo

O problema: A vida profissional e familiar pode parecer incompatível com a rotina de treinos.

A solução: Encontra formas de encaixar treinos curtos, mas intensos, como sessões de 30 minutos. O importante é a consistência, não a duração.

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3. Treino monótono

O problema: Fazer sempre os mesmos exercícios torna-se aborrecido.

A solução: Diversifica a tua rotina: experimenta aulas em grupo, treino funcional, natação, ou até caminhadas ao ar livre. O corpo e a mente agradecem.

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4. Ambiente desconfortável

O problema: Algumas pessoas sentem-se intimidadas no ginásio — pela comparação com outros ou pela falta de familiaridade com os equipamentos.

A solução: Procura espaços acolhedores e com acompanhamento profissional. Ter um plano de treino personalizado pode fazer toda a diferença.

PODE TER INTERESSE EM LER: Sente-se intimidado quando pensa em ir ao ginásio? Nós ajudamos!

5. Falta de acompanhamento ou objetivos claros

O problema: Sem orientação, é fácil perder o foco.

A solução: Trabalha com um profissional qualificado que te ajude a criar um plano adaptado aos teus objetivos e limitações. Estabelece metas a curto, médio e longo prazo.

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6. Expectativas irrealistas

O problema: A influência das redes sociais pode criar uma ideia distorcida do que é um corpo saudável ou de quanto tempo leva para alcançar determinados resultados.

A solução: Compara-te contigo próprio, não com os outros. Respeita o teu ritmo. A constância vale mais do que a perfeição.

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Conclusão: O ginásio como compromisso de futuro

Voltar ao ginásio ou manter a regularidade não depende apenas de força de vontade, mas de estrutura, apoio e visão de longo prazo. Assim como na vida ,na família, nos negócios, ou nos valores, a consistência vence sempre o entusiasmo passageiro.

Seja qual for o teu ponto de partida, o mais importante é manter a consistência e persistir!

No AXIS WELLNESS contamos com um serviço multidisciplinar com professores devidamente preparados para o(a) apoiar na sua jornada em direção a um estilo de vida mais saudável, e pode contar com o apoio do nosso serviço de nutrição, incluído em todas as modalidades de adesão.

 Para mais informações sobre os nossos serviços, clique aqui, ou contacte-nos através do nº 258 847 555 (Viana do Castelo).

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Treina o corpo, ganha paciência!

Treina o corpo, ganha paciência: o poder do exercício na regulação emocional

Vivemos numa época em que tudo acontece à velocidade de um clique. Mas se há uma qualidade que continua a ser fundamental, e escassa, é a paciência.

A boa notícia? A paciência pode ser treinada. E o ginásio pode ser mesmo o melhor lugar para começar.

A ciência comprova que o exercício físico não só melhora a forma física, como transforma a mente, ajudando-nos a lidar melhor com o stress, a impulsividade e a frustração.

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🧠 O que diz a ciência: mente e corpo andam juntos

Estudos em neurociência e psicologia demonstram que o exercício tem efeitos diretos nas chamadas funções executivas, ou seja, os processos mentais que controlam o comportamento, a atenção e a tomada de decisões.

🧾 Tomporowski et al. (2008) mostraram que o exercício regular fortalece o córtex pré-frontal, a área do cérebro associada ao autocontrolo e à tomada de decisões inteligentes, fatores centrais para a paciência.

Além disso, o treino físico reduz o cortisol (a hormona do stress) e liberta neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que melhoram o humor e reduzem a reatividade emocional.

🧾 Paluska & Schwenk (2000) confirmam que o exercício aeróbico é eficaz na redução da ansiedade e no controlo emocional.

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🏋️‍♂️ O treino como escola de paciência

Resistir à vontade de parar. Manter a postura. Terminar a série até ao fim. Cada treino é, na prática, um micro-treino de paciência e resiliência.

🧾 Mandolesi et al. (2018) defendem que o treino de resistência física promove plasticidade cerebral e maior tolerância ao esforço — mental e físico.

Mesmo quando não apetece ir ao treino, levantar pesos ou manter o ritmo da aula, aprender a lidar com o desconforto e continuar é o que constrói paciência de verdade.

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🔄 Regulação emocional: um “efeito colateral” poderoso

A prática regular de exercício ajuda a adiar recompensas imediatas e a lidar com frustrações diárias, desde as filas de trânsito às discussões no trabalho.

🧾 Oaten & Cheng (2006) mostraram que participantes que aderiram a um plano de exercício físico melhoraram significativamente a sua capacidade de autorregulação emocional e resistiram melhor a tentações.

🧾 Hillman et al. (2008) reforçam que o exercício potencia a clareza mental, o foco e a capacidade de pensar antes de reagir.

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✅ Conclusão: a paciência também se treina no ginásio

Se quer ser mais paciente com os outros, consigo próprio ou com o mundo, talvez a resposta não esteja num livro de autoajuda, mas sim no seu equipamento de treino.

O exercício físico é uma ferramenta poderosa para desenvolver uma mente mais forte, mais calma e mais resistente às pressões do dia a dia.
Comece com o corpo. E o resto vem por acréscimo!

Saiba como podemos ajudar na prática de exercício físico para ajudar a ter mais paciência clicando aqui ou contactado-nos através do nº 258 847 555 (Viana do Castelo)


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Por que falta a energia para treinar?

Uma das perguntas e dúvidas mais comuns ouvidas entre as pessoas que praticam exercício físico é porque é que não tenho energia para treinar. O cansaço e a exaustão são as duas sensações que definem a fadiga desportiva, um estado físico que nos impede de praticar exercício ou dificultar a sua continuidade.

Existem diferentes razões pelas quais isto pode acontecer, e uma das principais chaves a ter em conta é que o ser humano é energia em movimento; É uma máquina cuja ingestão se transforma em força, potência, atividade ou dinamismo através dos nutrientes. Correr, nadar, praticar ioga, andar de bicicleta, fazer treino de força ou caminhar são todos resultados da transformação desta energia em movimento. Portanto, a primeira resposta à possível fadiga desportiva ou fraqueza durante o exercício pode dever-se aos alimentos que ingerimos.

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O que faço para ter energia para treinar?

Alimentar-se adequadamente é essencial para evitar a falta de energia durante o treino. A ingestão de água é vital, tanto que muitos casos de fadiga desportiva em pessoas que praticam exercício físico regularmente estão relacionados com a desidratação e a perda de eletrólitos pelo suor. Como recomendação geral, deve beber entre um e meio e dois litros de água por dia, além de manter uma dieta rica em proteínas (animais e/ou vegetais), frutas e vegetais e gorduras saudáveis, como azeite virgem extra e peixes gordos.

Para combater esta fadiga desportiva, um pequeno-almoço pré-treino rico em energia pode ajudar-nos a ganhar energia. A famosa papa de aveia acompanhada de frutas e nozes é uma das melhores alternativas. Também um iogurte com maçã, aveia e nozes ou um batido feito com leite de soja, banana e cereais. No entanto, se treina à tarde, o ideal é ingerir hidratos de carbono (legumes, fruta, pão integral, etc.), proteínas (carnes, peixe, ovos, legumes ou nozes) e gorduras saudáveis ​​(abacate, nozes, azeite virgem extra, etc.) para ajudar o seu corpo a obter a energia necessária para o treino, mas também para a recuperação.

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Para além do tema da nutrição, dormir o suficiente e equilibrar o treino e a recuperação são questões importantes se não tiver energia para treinar. Antes de mais, é preciso saber que o sono é extremamente importante tanto para o corpo como para a mente, pelo que é necessário manter uma rotina de sono de cerca de oito horas de descanso de qualidade. Esta desconexão permitirá que acorde com mais energia e desfrute do seu treino, além de ser mais eficaz.

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Em segundo lugar, e embora muitas pessoas não o considerem particularmente, é necessário manter um equilíbrio adequado entre o treino e a recuperação, o que também está intimamente relacionado com a qualidade do descanso.

Treinos excessivos e intensos podem impedir que o seu corpo recupere dia após dia, levando a uma fraqueza contínua na hora de fazer exercício. Portanto, ter um plano desportivo e deixar o seu corpo recuperar fará com que o cansaço desportivo e a queda após o exercício sejam cada vez menores.

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Por que me sinto fraco quando faço exercício?

Cuidar da alimentação, do sono e do programa de treino são os três principais fatores para se livrar da fadiga desportiva, bem como de um dos maiores sugadores de energia do nosso tempo: o stress. Embora a fadiga mental não seja frequentemente discutida, é necessário ter em conta que a exaustão física pode, por vezes, também ser uma causa de esforço mental excessivo.

Um estilo de vida agitado, sem tempo para descansar e desligar das pessoas que nos rodeiam, pode afetar a nossa falta de energia na hora de treinar. Isto está especialmente relacionado com a higiene do sono, uma vez que este frenesim pode interromper o ciclo do sono e, portanto, levar à fraqueza durante o exercício.

Evitar a escassez de energia durante o treino envolve cada um destes quatro pontos essenciais. Estas são dicas básicas que nem todos têm em conta na hora de se entregar de corpo e alma ao desporto, mas são parte intrínseca dos cuidados de quem pratica. De qualquer forma, nunca é demais consultar um profissional de saúde e fazer um check-up anual para garantir que tudo está em ordem.

Caso precise de apoio médico, o AXIS WELLNESS disponibiliza consultas de medicina desportiva e familiar com o Dr. Benjamim Carvalho, que estão incluídas em qualquer modalidade de adesão aos nossos clubes.

O exercício físico devidamente prescrito, assim como uma alimentação equilibrada e adequada à prática de exercício físico, assim como uma boa recuperação, são essenciais para a sua qualidade de vida . A nossa motivação é ajudá-lo(a) neste processo. Para saber mais sobre os nossos serviços clique aqui ou contacte-nos através do nº 258 847 555 (Viana do Castelo).

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