Reduza estados de ansiedade com prática regular de exercício físico.
Segundo a Organização Mundial de Saúde as perturbações de ansiedade têm um efeito significativo a nível psicológico na qualidade de vida.
A ciência psicológica mostrou que certos tipos de perturbações mentais e comportamentais, como a ansiedade, podem ocorrer em consequência da incapacidade de fazer face a um acontecimento gerador de stress. De modo geral, as pessoas que procuram não pensar nos fatores de stress ou que não os enfrentam têm mais probabilidade de manifestar ansiedade. No contexto dos cuidados primários a ansiedade é um dos diagnósticos mais comuns.
O stress é um processo que ocorre quando o indivíduo perceciona a existência de desequilíbrio entre as exigências percebidas da situação e o que considera ser as suas competências para lidar com essa situação. A resposta a este processo resulta num estado de ansiedade, que em condições normais pode ser útil pois ajuda a identificar situações de perigo e permite uma melhor preparação para as enfrentar. Se controlada, a ansiedade atua como estimulante, mas em excesso causa sofrimento desnecessário. Normalmente, são as dificuldades da vida que desencadeiam estados de ansiedade e nos casos agudos da angústia. Além disso, dificuldades pessoais de inserção na sociedade, os conflitos interiores (no domínio afetivo, emocional e sexual) podem conduzir a uma sintomatologia ansiosa.
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O efeito da ansiedade sobre o seu corpo e a sua mente
São muitos os efeitos que a ansiedade causa ao corpo e a mente.
Pessoas que sofrem de ansiedade têm, por exemplo, dificuldade de adormecer, já que passam muito tempo a remoer pensamentos.
Outro efeito muito comum é a tensão muscular. A ansiedade faz com que o corpo fique mais tenso, o que pode resultar em dores de cabeça, dor na nuca e ombros enrijecidos. Podem também surgir os seguintes efeitos:
– Problemas de garganta;
– Reações do fígado;
– Sistema imunológico enfraquecido;
– Sistema nervoso sobrecarregado;
– Problemas de digestão.
Principais sintomas
Os sintomas variam de pessoa para pessoa e dependem da intensidade:
– Palpitações e sentimento de impotência diante de situações adversas;
– Preocupações e tensões exageradas;
– Sentimento de perigo constante;
– Falta de controle sobre pensamentos;
– Sensação de que algo desagradável está para acontecer;
– Tremedeiras;
Além de perturbar a vida social da pessoa, a ansiedade também ocasiona o ganho de peso e pode estar acompanhada de doenças cardiovasculares e respiratórias, além de depressão e neuroses.
Prevenção e tratamento da ansiedade
Além de precisar de reduzir o stress diário, cuidar da qualidade do sono e ingerir alimentos que aumentam os níveis de serotonina, pessoas com tendência a ansiedade devem praticar atividade física regularmente.
Segundo estudos realizados por investigadores da Southern Methodist University, nos Estados Unidos, pessoas com um quadro clínico de ansiedade podem ter os sintomas amenizados com atividade física de intensidade moderada (150 minutos por semana).
A prática de exercício físico é considerada a forma mais comum de tratar a ansiedade, já que traz benefícios para o sistema circulatório, contribui para uma maior produção de endorfina e melhora os níveis de serotonina e noradrenalina, substâncias envolvidas na ansiedade.
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Atividades físicas recomendadas
Caminhar cerca de três vezes por semana, por exemplo, já pode contribuir para lidar com a ansiedade e viver a vida com mais leveza. Fazer um programa de treino com exercícios aeróbicos de intensidade moderada também é recomendado para ajudar a combater a ansiedade. A concentração no treino ajuda a esquecer as preocupações e os problemas causados pela ansiedade, o que já é um grande benefício. Mas não se engane: para que o efeito seja prolongado no tempo, é vital a prática regular.
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