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Prevenção de doenças respiratórias e exercício físico

Assinala-se a 25 de setembro o Dia Mundial do Pulmão. Instituído em 2017 pelo Forum of International Respiratory Societies (FIRS), este dia pretende consciencializar a população mundial para as doenças respiratórias – que, em Portugal, representam a terceira causa de morte.

O impacto das doenças respiratórias em todo o mundo é avassalador: a pneumonia mata milhões de pessoas todos os anos, sendo a principal causa de morte em crianças e idosos e 80% das mortes ocorrem em crianças menores de dois anos e adultos acima dos 65 anos; a cada minuto, duas crianças morrem de pneumonia; 65 milhões de pessoas sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), que mata, anualmente, 3 milhões de pessoas, representando a terceira causa de morte a nível global; a tuberculose afeta 10 milhões de pessoas e causa a morte de 1,6 milhões todos os anos; 1,76 milhões de pessoas morrem, por ano, de cancro do pulmão, o tipo de tumor mais mortífero; 334 milhões de pessoas sofrem de asma, a doença crónica mais comum em idade pediátrica, afetando 14% das crianças, a nível global.

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O aumento da incidência de doenças respiratórias está, em grande parte, relacionado com a exposição a fatores de risco, nomeadamente o tabagismo e a poluição ambiental. Atualmente, estima-se que 91% da população mundial habite em zonas cuja qualidade do ar está abaixo dos limites recomendados pelas autoridades ambientais e de saúde.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia existem quatro pilares fundamentais para uns pulmões saudáveis:

Dizer não ao tabaco

A cessação tabágica é a melhor forma de cuidar dos pulmões, sendo o tabaco o principal responsável pelas doenças pulmonares e causando a morte a mais de oito milhões de pessoas anualmente;

Com o passar dos anos, o tabagismo pode aumentar exponencialmente a probabilidade de desenvolver uma doença do foro oncológico, um enfisema ou ainda a chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), entre outras condições capazes de afetar o bom estado do trato respiratório.

Os benefícios de largar o cigarro começam logo nos minutos seguintes ao último trago e estendem-se por toda a vida. E quanto mais cedo isso acontecer, maiores serão os ganhos para a sua saúde.

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Proteger os pulmões através da vacinação

A vacinação pode proteger de uma série de doenças infeciosas e ajudar a manter os pulmões saudáveis. Pneumonia pneumocócica, COVID-19, gripe e tosse convulsa são alguns dos exemplos de doenças respiratórias que podem ser prevenidas através da vacinação;

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Respirar ar puro

A poluição atmosférica mata todos os anos aproximadamente sete milhões de pessoas. Dados da Organização Mundial de Saúde referem que nove em cada 10 pessoas respiram ar com altos níveis de poluentes.

Por isso, acompanhe sempre indicadores de qualidade do ar e, se possível, evite atividades ao ar livre nos dias em que ela estiver pior. Áreas próximas a ruas em que circulam muitos carros também devem ser evitadas.

Dentro de casa, tente sempre manter todos os espaços bem limpos e ventilados. Esses pequenos cuidados colaboram na renovação do ar e ajudam a mantê-lo sempre fresco.

Praticar exercício físico de forma regular

A prática de exercício físico, quer seja saudável ou quer tenha uma complicação respiratória, promove uma melhoria da qualidade de vida e é uma forma de cuidar dos pulmões.

O exercício físico exige dos pulmões um esforço extra para satisfazer as necessidades de oxigénio de todo o organismo. Por isso, mexer-se constantemente ajuda a manter o fôlego, ampliando a sua capacidade respiratória.

Além disso, a carga exigida pelos movimentos regulares fortalece o músculo cardíaco, tornando os batimentos cardíacos mais eficientes.

Assim sendo, quem se movimenta com regularidade tem mais facilidade em desempenhar atividades do dia a dia sem sentir o coração acelerado ou a respiração ofegante, o que pode ser comum em pessoas sedentárias.

O melhor tipo de exercício varia de acordo com os gostos, preferências e limitações de cada um. No entanto, vale sempre ter em mente que qualquer atividade física conta. Logo, mesmo os pequenos movimentos do dia a dia, como uma caminhada ou andar de bicicleta podem fazer parte de uma rotina mais ativa.

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Fonte: Sociedade Portuguesa de Pneumologia

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